sábado, 12 de junho de 2010

Moléstias da Vida

Decidi passar alguns momentos a observar a pálida noite, vendo cair gotas de suor que os céus expeliam pelo calor que os calorosos relâmpagos acenavam, ao darem clareza amena aos céus que se perdiam na pálida noite que se vivia.

Fiquei horas pasmado a olhar a chuva que caía, durante aquela pacata e gélida noite, em que decidi ficar ao relento a observar as alegrias esplendorosas que a mãe natureza tem para nos demonstrar. Escondido atrás de uma pequena parede, que dá forma à varanda do meu singelo quarto onde passo as densas noites, em que durmo só, pensando nas alegrias que já poderia ter vivido, mas que por ironia do destino tudo o que sonhara ou até mesmo que alguma vez eu pensara, nunca houvera passado disso mesmo… um simples sonho… 

 Tenho eu sonhado, que ao observar as estrelas que se escondem atrás das nuvens que choram intensamente, nesta pálida e extensa noite, pelo mesmo motivo que me levara a ficar pasmado a olhar as lindas proezas que os serenos relâmpagos demonstravam nos céus.  

Horas e horas passaram, minuto atrás de minuto, segundo a segundo, sem perder a contagem de uma única lágrima que as pobres nuvens que me acompanharam nesta serena noite largavam sem perderem o ânimo que me inspirava a chorar com elas…

Foi num momento qualquer desta linda noite em que chovera intensamente, que me veio ao pensamento que tudo isto poderia apenas ser mais um daqueles meros momentos em que perco a maioria do meu tempo a divagar pelas saudades que sinto nas pernoitadas que passo sem ter a tua moléstia companhia.

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