terça-feira, 21 de abril de 2009

Tenho o Que Não Mereço (part. I)



Tenho o que não mereço
Envolvendo-me em nada,
Desdenho a todo o preço
Orgulhando-me desta vida apaixonada,
Rogo, minha paixão à alma
Alma esta malograda

Com todo o meu amor,
Amor este que é louco
Mancha-me a vida em dor,
Proporcionando-me nada mais que pouco,
Amo quem não devia amar,
Nunca sabendo o dia de amanhã
Içando minhas infelicidades
Cometendo loucuras que não devia
Orgulhosamente gritando por sentir saudades.

Nunca sabendo o dia de amanhã,
Nem tão pouco lembrando o passado,
Esta vida não quer passar
Sem um único dia malogrado

Querendo apenas saber
O que agora estou a sentir,
Quero apenas escrever
O que ninguém irá pedir

A tristeza, ninguém procura,
Mas esta insiste em me procurar,
Sei que te amo,
Mas sei também que não te posso amar

Pois esta vida me iludiu
E mais do que eu esperava,
Pois esta me levou a uma situação
Com qual eu não contava

Sei o quanto dói:
Amar quem não podemos amar,
Querer beijar e não poder tocar,
Querer sentir, e não poder aproximar,
Querer pensar, e não poder realizar,
Sonhar, e não poder contar,
Entristecer e não poder chorar,
Dormir, e não mais querer acordar,
Acordar de manhã cedo, e não querer mais levantar

quinta-feira, 16 de abril de 2009

Dedicatória (part. II)



Mesmo que não me ames
Ou tão pouco me queiras ver,
Podes mandar-me embora
Mas eu amo-te a valer

Amo-te a valer
Tenho-te no pensamento
Neste mundo só a ti
Eu quero a todo o momento

Quero-te a todo o momento
Não te perder nem um segundo,
Este meu pobre coração
Por ti dá a volta ao mundo

Não há nada que não faça
Por este amor tão louco,
Não há nada que não diga
para matar este sufoco

Este poema que te escrevo
É escrito com emoção,
Transbordo nos olhos
A dor do meu coração

Ador do meu coração
A perda do meu ser,
Com tanta dor que sinto
Perco a alegria de viver

A alegria de viver
O desejo de amar
Se estou aqui a sofrer
Para que serve me declarar

A ti me declaro
Sem medo nem pudor,
Pois sei que em mim
Mora o verdadeiro amor

O verdadeiro amor
É tudo o que tenho em memória
É tudo o que já escrevi
Nesta pequena dedicatória

segunda-feira, 13 de abril de 2009

Dedicatória (part. I)


Com muito amor e carinho
Te dedico este poema,
Não sabendo o que escrever,
Nem tão pouco qual o tema

Não sei do que escrever,
Nem tão pouco do que falar,
Só sei que todo o meu amor
Te quero dedicar,

Quero dedicar-te o meu amor
Ser feliz na verdade,
Quero amar-te com calor,
Apesar da tenra idade,

Apesar da tenra idade,
Apesar de ainda ser criança,
Por te amar com intensidade,
Morria na ponta de um lança

Se tal fosse preciso,
Seria o primeiro voluntário,
Nesta vida tão monótona
Nada há em contrário

Nada há em contrário
Nada vou contrapor,
Pois nesta vida só quero
Oferecer-te todo o meu amor

Todo o meu amor,
Toda a minha paixão,
Pois és tu que guardo
No fundo do meu coração

No fundo do meu coração
Dentro da minha alma,
Pois és tu meu amor
Que me transmite toda a calma

Transmite muita calma
E até muita tranquilidade,
Para sempre te hei-de amar
Mesmo que não me ames de verdade

sexta-feira, 10 de abril de 2009

Como é Possível?



Como é possível amar,
Quando o Amor não nos quer?
Como é possível sentir,
Quando os sentimentos são impunes?
Como é possível querer,
Quando em nada se crê?
Como é possível pensar,
Quando só sentimos ciúme?

O porquê disto tudo?
O porquê desta vida?
Nada nesta vida se sente
Nunca esta vida foi sentida

Para quê sentir?
Para quê amar?
Se o amor da nossa vida
Só nos faz chorar?

Para quê chorar?
Para quê sofrer?
Se nesta vida nada queremos?
Se nesta vida em nada se pode crer?

Não cremos em nada
Nem no amor acreditamos,
Para quê sofrer por alguém
Se é outro ser que amamos?

Se outro alguém amamos
Para quê acreditar,
Que é com que estamos
Que felizes vamos ficar?

Felizes nunca seremos
Enganando o coração,
Afastando nossas mentes
E esquecendo nossa paixão

Tentando esquecer
Aquele que amamos,
Só nos fará sofrer
Por aquilo que tentamos

Esquecer quem nos ama
É sinal de má sorte,
Perderemos toda a vida
Esperando pela morte!

terça-feira, 7 de abril de 2009

Amo-te



Penso sem pensar,
Ando a voar,
Beijo-te com o olhar,
Durmo acordado,
Canto calado,
Danço parado,
Falo comigo,
Grito baixinho,
Sonho contigo,
Solto um suspiro,
Choro….

domingo, 5 de abril de 2009

Quero


Quero dizer-te um poema
Mas não sei o que dizer,
Digo o que me vier à cabeça
Ou o que o coração quiser

Quero tentar ser simples
Directo e objectivo,
Quero dizer-te que te amo
E namorar contigo

Não quero que fiques branca
Vermelha ou às pintinhas,
Podes rir-te às gargalhadas
Ou dar umas risadinhas

Quero eu que tu entendas
Que eu não estou a fingir,
Que sei bem o que quero
Sei bem que quero estar contigo

sábado, 4 de abril de 2009

Paixão


Parado no quarto
Encima da cama,
Pensando em alguém
Que já não me ama


Se esse alguém não me ama
E nem nunca me amou,
Porque é que esse alguém
Me deslumbrou

Pego no lápis
Pois quero escrever,
Tudo o que não sei
Mas quero saber

Observo o papel
Para ver se te vejo,
És tudo o que quero
Tudo o que desejo

sexta-feira, 3 de abril de 2009

Ao Olhar para Ti...


Ontem te vi
Onde? Não sei…
Nem interessa o que pensei,
Só interessa o que senti,
Senti, que te poderia amar,
E contigo sonhar, voar, e cantar,
Não sei o que se passou,
Nem tão pouco o que vi em ti
Pois nesse momento
Ao olhar para ti
Tropecei numa pedra e caí...

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