terça-feira, 10 de agosto de 2010

Naquele Banco de Jardim

Dei por mim a chorar
Num banco de jardim,
Pensando no teu olhar
Sentindo-o olhando para mim

As lágrimas escorriam-me no rosto
Deixando um ardor no meu olhar,
Seu sabor salgava meus lábios
Em cada gota, um sufoco no meu respirar

Deixei-me enfeitiçar por instantes
Pela solidão que dilacera meu peito,
Tentei, eu juro, esquecer esta dor
Que tanto dói e não tem jeito

Ouvi correr a àgua já parada
Naquele banco de jardim,
Ondei deixei minha alma só e abandonada
Tomando a dor conta de mim

1 Pedrinhas Lançadas:

Tânia T. disse...

Amo os seus posts, João...

Talvez porque temos algo em comum, amamos e não somos correspondidos...

Lindo post!! Amei!!

bjoO

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