segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Ao Confessar-te o Que Sentia!

Teu olhar não toca mais no meu
Teu sorriso não mais vi sorrir,
Tu escondeste de mim o teu carinho
Quando de mim tentaste fugir

Teu caminho ficou mais distante
Cada vez mais longe do meu olhar,
Mas mesmo sem te poder ver
Meu coração não deixa de te amar

Ao confessar-te o que sentia
Tua presença de mim se ausentou,
A tua amizade deixei fugir,
E meu mundo para sempre desabou

Tudo o que até então houvera conquistado
Por entre os dedos deixei escapar,
A felicidade que por momentos sentira
Não mais voltarei a encontrar

Pensei que fosse o mais correcto
Contar de vez o que sentia,
Nunca pensei poder perder
A Amizade que entre nós existia

Agora vejo que mais valia
Em silêncio me ter mantido,
De certa forma evitaria
A dor de te ter perdido

5 Pedrinhas Lançadas:

Paulo Francisco disse...

Ok. agradecendo sua visita. Gostei também deste blog. Voltarei com tempo para melhor explorá-lo.
Um abraço!

Dhebora Hevelin disse...

Olá, estou visitando!
Adorei teu blog, os poemas... maravilhosos!
Voltarei mais vezes, estou seguindo.

Beijos ♥

Luna Sanchez disse...

Oi, João!

Declarar amor para alguém que temos como amigo é sempre arriscado porque, por uma razão que eu desconheço, cria-se um clima estranho, um desconforto e corre-se exatamente esse risco, o de perder a amizade e qualquer possibilidade de algo mais.

Talvez as pessoas não estejam preparadas, talvez não saibam ser "gostadas".

* Obrigada pela visita, seja bem-vindo ao meu blog. Vou acompanhar o teu também.

Um beijo.

ℓυηα

~*Rebeca*~ disse...

É tão difícil uma amizade continuar, mesmo depois de uma situação assim. O carinho é a base de tudo.

Que seu dia seja abençoado, João.

Rebeca

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Anónimo disse...

Como um comentário anterior referiu é sempre arriscado confessar a alguém que nos ve apenas como amigo aquilo que o nosso coração teima em sentir.. mas por vezs o amor sufoca e queima dentro de nós. Tornando-se quase insuportável... É de coragem confessa-lo em vez de fugir dele.

Gostei mais uma vez deste poema.

Beijinho,
Daniela

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